Gerir os cartões de crédito pode ajudar a organizar as finanças pessoais e oferecer vantagens. Mas se forem mal geridos, os cartões de crédito podem gerar dívidas difíceis de pagar.
Neste artigo, compreenda como funcionam os cartões de crédito, como evitar o endividamento e o que fazer se tiver uma fatura demasiado alta.
O que são cartões de crédito?
Em suma, um cartão de crédito permite-lhe fazer compras agora e pagar mais tarde.
Ao contrário dos cartões de débito, o valor não sai logo da conta. Ou seja, o valor é acumulado numa fatura mensal.
Se pagar o total da fatura no prazo definido, normalmente não paga juros. Mas se optar por pagar apenas uma parte (como o mínimo mensal), o valor em dívida acumula juros elevados.
Quais os custos e taxas a considerar ao usar um cartão de crédito?
Antes de usar um cartão de crédito, é importante perceber os encargos associados.
Veja a tabela abaixo com valores indicativos dos principais encargos.
Tipo de custo | Valor médio | Observações |
TAEG | Até ao limite de 19,1% (3º trimestre de 2025). | O valor máximo é definido pelo Banco de Portugal. |
Comissão por atraso | Entre 12 e 30 euros. | Varia consoante o banco. |
Juros de mora | Igual ou superior ao TAEG. | Aplicado ao valor em dívida. |
Anuidade | Entre 15 e 80 euros. | Existem cartões isentos. |
Por que surgem dívidas com cartão de crédito?
As principais razões são:
- Pagamentos mínimos sucessivos;
- Compras por impulso e fora do orçamento;
- Acumulação de prestações sem controlo;
- Juros compostos ao longo do tempo;
- Comissões por atraso no pagamento.
Exemplo prático:
Uma dívida de 1.500€, paga com o mínimo de 5%/mês e TAEG de 15,7%, pode levar mais de 24 meses a ser saldada, o que se traduz em mais de 300€ em juros.
Posso pagar apenas o valor mínimo da fatura?
Sim, mas não é recomendável. A dívida cresce todos os meses e o custo final será muito mais elevado.
Os cartões de crédito têm seguros incluídos?
Alguns sim. Por exemplo, algumas opções incluem proteção em viagem ou compras.
Antes de contratar o seu cartão de crédito, verifique as condições aplicáveis.
O que fazer em caso de roubo ou fraude do cartão de crédito?
Para evitar que façam dívidas em seu nome, deve bloquear de imediato o cartão através do banco ou linha direta.
Depois, confirme os movimentos e peça a substituição.
Como usar cartões de crédito sem cair em dívidas?
A chave está no controlo e na boa gestão das finanças pessoais.
Seguindo alguns passos simples, é possível usar cartões de forma responsável e sem surpresas.
1. Pague sempre o valor total da fatura
Evite o pagamento mínimo. Se pagar apenas 5% do valor, o restante acumula juros.
A fatura pode parecer leve no momento, mas o custo final será muito superior.
2. Defina um limite de gastos mensal
Crie um teto máximo para compras com o cartão. Idealmente, não deve ultrapassar 30% do seu rendimento disponível. Isto evita endividamento desnecessário.
3. Use alertas e apps de controlo
Ative notificações no homebanking ou use apps que o avisam dos gastos.
Ver o valor em tempo real ajuda a evitar excessos e a cumprir os seus objetivos.
Como negociar dívidas com cartão de crédito?
Se a sua fatura já passou do limite, há formas de recuperar o controlo.
A principal é contactar o banco para pedir:
- Um plano de pagamento faseado;
- Redução da taxa de juro;
- Isenção de comissões por atraso;
- Suspensão temporária do cartão.
Apesar de parecer simples, nem todos os bancos oferecem condições vantajosas. Além disso, o processo pode ser moroso.
Em alternativa, pode recorrer à Bravo. Com a ajuda dos especialistas, conseguirá negociar a dívida com desconto e, assim, aliviar a sua taxa de esforço mensal.
Comece a gerir os cartões de crédito com inteligência
Gerir cartões de crédito não tem de ser complicado. Com boas práticas, é possível beneficiar da flexibilidade do cartão sem cair em dívidas.
Se já está em incumprimento, uma das formas de sair das dívidas é contactar a Bravo.
Com uma equipa especializada, a Bravo pode ajudá-lo a resolver as suas dívidas com desconto e sem complicações.
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Nota: O conteúdo deste artigo tem caráter informativo e não substitui a consulta das entidades oficiais relacionadas com o tema.